IPHAN - Inscrições abertas para a 24° edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade






O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, está recebendo, até o dia 8 de julho, inscrições dos interessados em participar de sua 24ª edição.
O concurso foi instituído, em 1987, em homenagem ao seu primeiro dirigente e é concedido anualmente como reconhecimento às ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da sua originalidade, vulto ou caráter exemplar, sejam dignas de registro e reconhecimento público. O prêmio que é oferecido a empresas, instituições e pessoas de todo o país, é constituído de um troféu, um certificado e R$ 20 mil.
Esta edição, inserida nas comemorações do Ano Internacional do Afrodescendente, presta uma homenagem ao centenário de nascimento do artista plástico Carybé. O tema deste ano está ligado ao slogan “Igualdade racial é pra valer” lançado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), no dia 21 de março, em solenidade que também foi marcada pelo lançamento do Ano Internacional dos Afrodescendentes.
Inscrições
As inscrições para a 24ª edição do prêmio poderão ser feitas nas Superintendências do Iphan em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Cada ação só poderá ser inscrita em uma das sete categorias previstas no edital. O edital está à disposição nos sites www.iphan.gov.br e www.comprasnet.gov.br. Informações gerais podem ser obtidas no Departamento de Articulação e Fomento – DAF / Coordenação-Geral de Difusão e Projetos, em Brasília, SBN Quadra 02, Edifício Central Brasília, 2º andar – CEP: 70040-904. Telefones: (61) 2024.6199, 2024.6245 e 2024.6176. Fax: (61) 2024.6198. Endereço eletrônico:daf@iphan.gov.br.
Em Minas Gerais, as inscrições poderão ser feitas na Superintendência do IPHAN situada à rua Januária, nº 130 – Centro – Belo Horizonte – CEP 30.110-055. Dúvidas serão respondidas no e-mail: iphan-mg@iphan.gov.br, ou pelos telefones: (31) 3222-2440/3222-3051/3222-4426. O prazo de inscrição terminará no dia 08 de julho de 2011.
Os candidatos devem apresentar as ações na forma de dossiê, impresso em Word, sendo necessário agregar elementos iconográficos, audiovisuais ou qualquer outra espécie de material ilustrativo ou produtos que possibilitem a plena caracterização da atividade, tais como desenhos, fotografias, slides, mapas, cartazes, folhetos, revistas, livros, vídeos e CDs, dentre outros. É obrigatória ainda a apresentação de um resumo da ação, de, no máximo, duas páginas de 30 linhas. A partir daí, comissões presididas pelas Superintendências do IPHAN, em cada unidade federativa, promoverão a pré-seleção das ações correspondentes aos seus estados ou ao Distrito Federal. Em seguida, as ações pré-selecionadas serão encaminhadas à Comissão Nacional de Avaliação que divulgará o resultado final até o dia 19 de setembro de 2011, sendo que a entrega do prêmio se realizará em data e local a serem divulgados previamente.
As ações vencedoras serão incorporadas ao Arquivo Aloísio Magalhães, do Iphan, em Brasília, e as ações não vencedoras, também, salvo, se os responsáveis por sua inscrição, solicitarem sua devolução ao Departamento de Articulação e Fomento. Aos concorrentes não agraciados com a premiação nas sete categorias será concedido um certificado de participação.
As categorias previstas no edital são Promoção e comunicação; Educação patrimonial; Pesquisa e inventário de acervos; Preservação de bens móveis; Preservação de bens imóveis; Proteção do patrimônio natural e arqueológico e Salvaguarda de bens de natureza imaterial. É permitida a candidatura das ações concorrentes e não vencedoras em edições anteriores do prêmio.
Os projetos premiados são independentes. Isto é, recebem reconhecimento e incentivo para dar continuidade ao trabalho que já estão realizando, mas eles não pertencem ao Iphan. Eles realizam atividades voltadas à preservação, divulgação ou valorização do patrimônio cultural, mas o Iphan não precisa, necessariamente, acompanhá-los. Eles são autônomos.

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